"A DIGNIDADE PESSOAL E A HONRA NÃO PODEM SER PROTEGIDAS POR OUTROS.
DEVEM SER ZELADAS PELO INDIVIDUO EM PARTICULAR".
MOHANDAS GANDHI
QUEM PERDER OU VENDER A DIGNIDADE,PERDE TUDO,ATÉ O RESPEITO POR ELE PRÓPRIO,DIGO EU.
«TENHO UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE-A PREOCUPAÇÃO DAS PEQUENAS COISAS.É QUE PARA MIM OS DESERTOS IMENSOS SÃO AFINAL CONSTITUÍDOS POR FINÍSSIMAS AREIAS E VASTOS QUE SEJAM OS MARES NÃO PASSAM DE REUNIÃO DE PEQUENAS GOTAS DE ÁGUA.DESPREZO AS COISAS APARATOSAS E VAZIAS;DETESTO POR TEMPERAMENTO AS FÓRMULAS QUE É COMO QUEM DIZ OS RÓTULOS,NÃO SÓ EM POLÍTICA MAS NA VIDA DIÁRIA.SEI DE ANTEMÃO QUE NÃO VALEM NADA».António de Oliveira Salazar
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Casamento
Definição de casamento:
Acto religioso através do qual se cria mais um mártir e menos uma virgem.
Acto religioso através do qual se cria mais um mártir e menos uma virgem.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Máfia brasileira em Portugal?
Portugal foi um País de brandos costumes,mas por culpa nossa,que continuamos a votar nesta cambada de incompetentes e corruptos,que se fecham em condomínios fechados para viverem longe da populaça,pensando eles que vão poder viver em paz,estão muito enganados.
Parece que cada vez mais,as pessoas de bem,aquelas que não devem nada a ninguém e que vivem com toda honestidade e lisura,têm medo de dizer o que pensam e preferem calar,perante a destruição de um estado de direito,que esta erguido a custa dos seus impostos.É tempo de dizer basta,é tempo de não ter medo de dizer o que se pensa,não podemos continuar a permitir esta falta de segurança,principalmente de grupos de bandidos,vindos de fora,brasileiros e do leste europeu,que vêm para aqui,desestabilizar e assassinar como quem "dá cá aquela palha".
Não deixa de ser curioso,que no mesmo dia que se dá a conhecer um estudo,que diz que a maioria dos brasileiros sente ser discriminados em Portugal,é assassinado um brasileiro em Lisboa,que por acaso era procurado pela interpol,por homicídio e segundo rezam as cronicas,foi assassinado pela máfia brasileira que controla a noite em Lisboa.
Mas em que País estamos e em que País nos tornamos?
É este País que queremos deixar aos nossos filhos?
Está na hora de acordar,senão qualquer dia estamos entregues à bicharada.
Parece que cada vez mais,as pessoas de bem,aquelas que não devem nada a ninguém e que vivem com toda honestidade e lisura,têm medo de dizer o que pensam e preferem calar,perante a destruição de um estado de direito,que esta erguido a custa dos seus impostos.É tempo de dizer basta,é tempo de não ter medo de dizer o que se pensa,não podemos continuar a permitir esta falta de segurança,principalmente de grupos de bandidos,vindos de fora,brasileiros e do leste europeu,que vêm para aqui,desestabilizar e assassinar como quem "dá cá aquela palha".
Não deixa de ser curioso,que no mesmo dia que se dá a conhecer um estudo,que diz que a maioria dos brasileiros sente ser discriminados em Portugal,é assassinado um brasileiro em Lisboa,que por acaso era procurado pela interpol,por homicídio e segundo rezam as cronicas,foi assassinado pela máfia brasileira que controla a noite em Lisboa.
Mas em que País estamos e em que País nos tornamos?
É este País que queremos deixar aos nossos filhos?
Está na hora de acordar,senão qualquer dia estamos entregues à bicharada.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Com humor....
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Televisão a quanto obrigas.
Ao que chegamos,o que as pessoas fazem para se acharem importantes e se deixarem enredar pela audiências televisivas.
Já não bastava a besta que assassinou uma pessoa na passadeira,ter saído do tribunal com o direito de continuar a guiar,depois de ter abandonado o corpo da senhora e depois de ter mandado pintar o carro para apagar as provas do crime,espero que o gajo atropele o juiz que o deixou sair.
Mas no próprio dia do funeral,o marido da dita senhora aceitar entrar num programa televisivo,principalmente,nestas palhaçadas da manhã,isso sim não lembra nem ao diabo,um pouco de decoro,não faz mal a ninguém.
Já não bastava a besta que assassinou uma pessoa na passadeira,ter saído do tribunal com o direito de continuar a guiar,depois de ter abandonado o corpo da senhora e depois de ter mandado pintar o carro para apagar as provas do crime,espero que o gajo atropele o juiz que o deixou sair.
Mas no próprio dia do funeral,o marido da dita senhora aceitar entrar num programa televisivo,principalmente,nestas palhaçadas da manhã,isso sim não lembra nem ao diabo,um pouco de decoro,não faz mal a ninguém.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Quando a tragédia esta perto.
Portugal atingiu uma percentagem,nunca vista,no que ao desemprego diz respeito.
Uma coisa é vermos na televisão o desespero das pessoas que perderam o seu emprego outra coisa é sentirmos esse mesmo desespero que bateu a porta dos nossos amigos.`
É aí que nos sentimos,verdadeiramente impotentes e sem palavras,pelo tamanho da tragédia que vemos fazer abanar os alicerces de uma vida de trabalho e tal como um ciclone,ele deita abaixo todo um edifício e só aí temos a noção de quanto,por muito solida que julgamos estar a nossa vida é que verificamos que vivemos em autênticos "castelos de areia"que desabam ao mais pequeno levantar de uma simples brisa.
Quem me dera não ter amigos e não conhecer ninguém,o sofrimento e o desespero que vemos na cara,de gente de bem,trabalhadora,que se sente encurralada e faz contas a vida ;como é que vou pagar a minha casa?Como é que fica o meu filho?Onde anda a segurança social?Gente que trabalhou 20,30,40 anos é agora que sente na pele as injustiças desta sociedade que nos foram impondo e nós não reparamos que estávamos a ser enganados?
Já não bastava viver os meus problemas e que não são poucos e agora tenho que viver,porque mais do que nunca tenho que dizer presente,os dramas que se vão apoderando dos que me ajudaram a crescer e a viver e porque não dizer amar.
É nestas alturas que abomino os políticos,principalmente aqueles em quem confiei.
Como é possível continuar a gastar milhões com gente que provavelmente precisa,mas que não merece e sempre quis viver a custa dos outros,esta legião de indivíduos que a custa dos nossos impostos se farta de não fazer nada e para isso recebe um rendimento mínimo para nada dar em troca e pior que isso,a esmagadora maioria nunca fez nada para ter esse direito.
É uma injustiça de todo tamanho,alguém que tenha trabalhado 30/40 anos e depois de ter feito os respectivos descontos,ter que andar de 15 em 15 dias a recolher carimbos,para fazer prova que anda a procura de emprego e esses filhos da mãe que nada fizeram,recebem um rendimento mínimo e não precisam de se chatear.
De quem é a culpa?
É nossa,porque nunca fomos exigentes com esta corja de filhos da mãe que nos governa e que somos uns ótarios,que andamos a obrigar os nossos filhos a entrar numa competição desenfreada e tirar cursos que nada servem,quando temos um primeiro ministro que comprou o dele,ele outros filhos da mãe como ele,que se profissionalizaram na colagem de cartazes.
Uma coisa é vermos na televisão o desespero das pessoas que perderam o seu emprego outra coisa é sentirmos esse mesmo desespero que bateu a porta dos nossos amigos.`
É aí que nos sentimos,verdadeiramente impotentes e sem palavras,pelo tamanho da tragédia que vemos fazer abanar os alicerces de uma vida de trabalho e tal como um ciclone,ele deita abaixo todo um edifício e só aí temos a noção de quanto,por muito solida que julgamos estar a nossa vida é que verificamos que vivemos em autênticos "castelos de areia"que desabam ao mais pequeno levantar de uma simples brisa.
Quem me dera não ter amigos e não conhecer ninguém,o sofrimento e o desespero que vemos na cara,de gente de bem,trabalhadora,que se sente encurralada e faz contas a vida ;como é que vou pagar a minha casa?Como é que fica o meu filho?Onde anda a segurança social?Gente que trabalhou 20,30,40 anos é agora que sente na pele as injustiças desta sociedade que nos foram impondo e nós não reparamos que estávamos a ser enganados?
Já não bastava viver os meus problemas e que não são poucos e agora tenho que viver,porque mais do que nunca tenho que dizer presente,os dramas que se vão apoderando dos que me ajudaram a crescer e a viver e porque não dizer amar.
É nestas alturas que abomino os políticos,principalmente aqueles em quem confiei.
Como é possível continuar a gastar milhões com gente que provavelmente precisa,mas que não merece e sempre quis viver a custa dos outros,esta legião de indivíduos que a custa dos nossos impostos se farta de não fazer nada e para isso recebe um rendimento mínimo para nada dar em troca e pior que isso,a esmagadora maioria nunca fez nada para ter esse direito.
É uma injustiça de todo tamanho,alguém que tenha trabalhado 30/40 anos e depois de ter feito os respectivos descontos,ter que andar de 15 em 15 dias a recolher carimbos,para fazer prova que anda a procura de emprego e esses filhos da mãe que nada fizeram,recebem um rendimento mínimo e não precisam de se chatear.
De quem é a culpa?
É nossa,porque nunca fomos exigentes com esta corja de filhos da mãe que nos governa e que somos uns ótarios,que andamos a obrigar os nossos filhos a entrar numa competição desenfreada e tirar cursos que nada servem,quando temos um primeiro ministro que comprou o dele,ele outros filhos da mãe como ele,que se profissionalizaram na colagem de cartazes.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
As minhas(poucas)memórias.
"AQUELA ABSOLUTA HONESTIDADE DOS NATIVOS,INCAPAZES DE FICAR COM AQUILO QUE NÃO LHES PERTENCE,CONTRASTAVA GRANDEMENTE COM O COMPORTAMENTO DAS TROPAS CUBANAS,QUE ARRASAVAM TUDO NA SUA CAMINHADA,SAQUEANDO FAZENDAS E POVOAÇÕES.
SE ALGUMA COISA JAMAIS A HISTÓRIA NÃO NOS PERDOARÁ NO TRISTE EPISÓDIO DA NOSSA INTERVENÇÃO MILITAR EM ANGOLA,É TER INOCULADO NO NOBRE POVO ANGOLANO O VÍRUS VENENOSO DA CORRUPÇÃO E DA PILHAGEM."
EXCERTO DO LIVRO DO DISSIDENTE CUBANO RAFAEL DEL PINO QUE FOI GENERAL DAS FORÇAS CUBANAS,CUJO TITULO É "PROA A LA LIBERTAD". RETIRADO DO EXCELENTE BLOG MORRO DA MAIANGA DO WILSON DADÁ.
Como angolano,nado e criado na bonita cidade da Gabela,da qual tive que fugir por causa de uma estúpida guerra civil,deixando tudo para trás,obrigado a começar tudo de novo,longe daquele paraíso que me viu nascer,não posso deixar de ficar indiferente as palavras do dito general cubano.
Já tinha lido um livro de um jornalista polaco que dizia não compreender como é que em 75/76,depois dos portugueses terem abandonado Angola,o povo vivia sem comida e não tocava no que os colonos tinham deixado.Isso contrastava com o que ouvi dizer quando ainda estava em Angola,em Nova Lisboa e depois de termos saído da Gabela a mais de uma semana,um grupo de pessoas que se dizia tinha regressado a cidade,viu que esta tinha sido pilhada.
Nas minhas memórias de infância,um miúdo de 12 anos,lembro-me que numa das paragens da guerra,tal como nas guerras do Raul Solnado,as pessoas vinham para a rua conversar,antes de nova avalanche de morteiros,sem sentido,julgo que disparavam,apenas e só,para aterrorizar a população branca que segundo diziam fazia parte de um plano PCP/MFA/MPLA que visava a debandada dos europeus,espero ainda um dia saber se existiu a dita carta que dizem foi levada pela bichona almirante vermelho ao tio Agostinho,mas como dizia sobre o que me lembro,um dia saio a rua e noto que alguém esta a roubar um estabelecimento comercial e vejo que eram um soldado do FNLA e um soldado com a farda do exercito português,lembro-me que o fnla me chama e eu pensei,estou feito ao bife,mas não,ele deu-me um frasco de perfume e algo que na altura era moda,principalmente para as raparigas,um diário.
Mas as minhas recordações não ficam por aqui,pois lembro-me da pilhagem que as pessoas fizeram as lojas antes de nos virmos embora,quando eu digo as pessoas não me estou a excluir,pois também fui gamar uns brinquedos a papelaria Académica e penso que ainda fui fazer uma visita a loja do senhor Marta,era a chamada politica de terra queimada.
Entretanto na Pensão Santa Cruz do Douro(nome da terra do meu pai)que antigamente se chamava Pensão Oliveira,aquilo estava em estado de sitio,pois eram os clientes que cozinhavam,o meu velhote estava doente,ainda me lembro de comer uns bifes em vinha da alho superiormente confeccionados pelo Tenreiro,discutiam-se estratégias sobre o que se fazer?
O meu pai era um sonhador e mais do que isso era um amante daquela Angola e nunca quis pôr a hipótese de investir algum do que ganhou em Portugal,ele já tinha adoptado a Gabela como a terra onde queria viver até a sua morte.Lembro-me que vários clientes e amigos do meu pai lhe diziam,ó Sousa da cabo do frigorífico parte isso tudo,não fica para ti não fica para ninguém,mas o meu pai que tinha comprado o dito frigorífico a pouco tempo e como achava que ainda ia voltar não deixou que se destruísse nada,infelizmente nunca mais voltamos e apenas lá ficou a minha mãe que faleceu em 73.
Mas continuando nas minhas memórias sobre Angola,lembro-me de alguém um dia ter ido a Boa Entrada a conhecida fazenda da C.A.D.A. e dizer que passados 30 anos,as casa estavam praticamente intactas,pois ainda pensavam que os portugueses iam voltar e tinham as casas a sua espera.
Subscrever:
Mensagens (Atom)