Ao fim de um pesadelo de 17 anos,morreu a italiana Eluana Englaro e o que me choca é o facto de ainda haver gente,que ache que se deve manter artificialmente a vida,se é de vida que se pode falar,mesmo que a familia lute a cerca de 10 anos para que se acabasse o sofrimento. Já não me admira a atitude retrogada da igreja catolica,alias a falta de crentes que hoje existe ,deve-se a falta de credibilidade que cada vez mais se apoderou do poder do Vaticano. Mas o que me faz falar deste caso ,é a eterna luta se somos a favor ou contra a eutanásia? Se algum dia,eu tiver uma doença incurável,não quero andar a ser inconveniente para ninguém e espero que me deixem partir em paz. O que não percebo é porque razão,existe um grande alarido,por causa da morte assistida,por gente especializada e se calam perante as pessoas que assinam termos de responsabilidade,para serem cobaias das industrias farmacêuticas,pessoas que aceitam tomar medicamentos que vão ser testados pela primeira vez e que muitas delas,acabam por sofrer mais do que já estão a sofrer,acabam por ficar com outras maleitas,para além das que já tinham e pelos números que vi a tempos,só no ano passado 7 destas cobaias,morreram por utilização de medicamentos que estavam a ser testados neles. Entre estas cobaias e aqueles que querem morrer em paz,onde esta a diferença? Ah,no dinheiro das grandes empresas. |
«TENHO UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE-A PREOCUPAÇÃO DAS PEQUENAS COISAS.É QUE PARA MIM OS DESERTOS IMENSOS SÃO AFINAL CONSTITUÍDOS POR FINÍSSIMAS AREIAS E VASTOS QUE SEJAM OS MARES NÃO PASSAM DE REUNIÃO DE PEQUENAS GOTAS DE ÁGUA.DESPREZO AS COISAS APARATOSAS E VAZIAS;DETESTO POR TEMPERAMENTO AS FÓRMULAS QUE É COMO QUEM DIZ OS RÓTULOS,NÃO SÓ EM POLÍTICA MAS NA VIDA DIÁRIA.SEI DE ANTEMÃO QUE NÃO VALEM NADA».António de Oliveira Salazar
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Hipócrisia.
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