quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Quando a tragédia esta perto.

Portugal atingiu uma percentagem,nunca vista,no que ao desemprego diz respeito.
Uma coisa é vermos na televisão o desespero das pessoas que perderam o seu emprego outra coisa é sentirmos esse mesmo desespero que bateu a porta dos nossos amigos.`
É aí que nos sentimos,verdadeiramente impotentes e sem palavras,pelo tamanho da tragédia que vemos fazer abanar os alicerces de uma vida de trabalho e tal como um ciclone,ele deita abaixo todo um edifício e só aí temos a noção de quanto,por muito solida que julgamos estar a nossa vida é que verificamos que vivemos em autênticos "castelos de areia"que desabam ao mais pequeno levantar de uma simples brisa.
Quem me dera não ter amigos e não conhecer ninguém,o sofrimento e o desespero que vemos na cara,de gente de bem,trabalhadora,que se sente encurralada e faz contas a vida ;como é que vou pagar a minha casa?Como é que fica o meu filho?Onde anda a segurança social?Gente que trabalhou 20,30,40 anos é agora que sente na pele as injustiças desta sociedade que nos foram impondo e nós não reparamos que estávamos a ser enganados?
Já não bastava viver os meus problemas e que não são poucos e agora tenho que viver,porque mais do que nunca tenho que dizer presente,os dramas que se vão apoderando dos que me ajudaram a crescer e a viver e porque não dizer amar.
É nestas alturas que abomino os políticos,principalmente aqueles em quem confiei.
Como é possível continuar a gastar milhões com gente que provavelmente precisa,mas que não merece e sempre quis viver a custa dos outros,esta legião de indivíduos que a custa dos nossos impostos se farta de não fazer nada e para isso recebe um rendimento mínimo para nada dar em troca e pior que isso,a esmagadora maioria nunca fez nada para ter esse direito.
É uma injustiça de todo tamanho,alguém que tenha trabalhado 30/40 anos e depois de ter feito os respectivos descontos,ter que andar de 15 em 15 dias a recolher carimbos,para fazer prova que anda a procura de emprego e esses filhos da mãe que nada fizeram,recebem um rendimento mínimo e não precisam de se chatear.
De quem é a culpa?
É nossa,porque nunca fomos exigentes com esta corja de filhos da mãe que nos governa e que somos uns ótarios,que andamos a obrigar os nossos filhos a entrar numa competição desenfreada e tirar cursos que nada servem,quando temos um primeiro ministro que comprou o dele,ele outros filhos da mãe como ele,que se profissionalizaram na colagem de cartazes.

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