O meu pai,quando nos anos 50 andou pelas fazendas do norte de Angola, tinha o grande Teixeirinha como companhia,podia ouvir música clássica,mas esses eram intelectuais e alguém tinha que trabalhar,caso contrário ,Angola nunca se tornaria,na potência,que realmente foi e ainda é. Pelo bigode do Teixeirinha e vendo as fotografias do meu pai,na época,o homem era mesmo admirador do cantor. |
«TENHO UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE-A PREOCUPAÇÃO DAS PEQUENAS COISAS.É QUE PARA MIM OS DESERTOS IMENSOS SÃO AFINAL CONSTITUÍDOS POR FINÍSSIMAS AREIAS E VASTOS QUE SEJAM OS MARES NÃO PASSAM DE REUNIÃO DE PEQUENAS GOTAS DE ÁGUA.DESPREZO AS COISAS APARATOSAS E VAZIAS;DETESTO POR TEMPERAMENTO AS FÓRMULAS QUE É COMO QUEM DIZ OS RÓTULOS,NÃO SÓ EM POLÍTICA MAS NA VIDA DIÁRIA.SEI DE ANTEMÃO QUE NÃO VALEM NADA».António de Oliveira Salazar
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Companhia inseparavél.
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2 comentários:
Quem ouvia música clássica em Angola, naquele tempo?
O Bispo? O Governador?
Mas que se vivia mais "desemburrado", do que quando saíamos da nossa santa terrinha, lá isso é verdade.
E já ouviamos bocas dos Caluandas: caputo vai na tua terra e nós ficavamos de boca aberta...enfim, só que muitos desses caluandas tambem vieram prá terrinha do pai, paciência!
Esta do Teixeirinha e da música classica,é uma brincadeira com um caluanda.
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